segunda-feira, 6 de outubro de 2008

ENTREVISTANDO ROBERTO CREMONESE

A pouco mais de 50 km de Franca, interior de São Paulo, há uma pequena cidade chamada Pedregulho, nela hoje, vive um homem que trabalhou no IASP por mais de duas décadas, seu nome, Roberto Cremonese. Mas comecemos um pouco antes.
Tenho entrevistado alguns ex-funcionários do IASP, mas todos até agora eram da região de Hortolândia, não havia saído da cidade, até porque a comunidade que vive em frente ao colégio, no bairro Parque Ortolândia, acabou sendo formada por muitos adventistas que chegaram e foram ficando nos arredores do colégio. Pedregulho dista aproximadamente 350 km de Hortolândia.
Cheguei a Pedregulho por volta do meio-dia e enquanto esperava o horário combinado para a entrevista, fui ao centro, que assim como tantas outras cidades pequenas do interior, contém uma praça, uma igreja e um pequeno comércio local. Já ouvi que qualquer localidade com uma praça, igreja e banco Bradesco já pode ser considerada cidade, e Pedregulho tem os 3 elementos. Mas a cidade é mais que isso, é muito agradável, mantém ainda aquele espírito de interior, onde é possível ver alguns idosos jogando damas na pracinha, crianças brincando longe dos pais e um clima de fim de semana todos os dias. Revi as perguntas que iria fazer e resolvi tirar algumas fotos da praça para ilustrar esse blog...
Em algumas entrevistas é preciso levar uma pequena parafernália para registro e qualquer imprevisto, dessa vez inclui uma máquina fotográfica para tirar uma foto do seu Cremonese, como prometido a uma amiga. Voltando a praça, quando fui bater a foto, percebi que havia esquecido a bateria posta na noite anterior para carregar, fica aqui registrado o meu desapontamento e minhas desculpas a amiga, mas a 350 km de distância de casa, teria que me virar com o que tinha a mão.
No horário combinado apareci em sua casa e conheci o Sr Roberto Cremonese, cujo nome já me era familiar de tanto tê-lo lido em fontes de pesquisa. Recebeu-me no portão:
- Acertou fácil?
- Sim, e não precisei perguntar a ninguém.
Entrei, expliquei melhor o meu objetivo ali e como seria a entrevista. Geralmente os entrevistados dizem não saber se terão informações úteis, mas no desenrolar da conversa fica claro, que nesse ponto, ele e todos os outros entrevistados até agora, estavam errados... (continua)

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